Soneto Corrupto
Não tenho pretensão de ser
aquilo a que fui proposto.
Nesse mundo do ver prá crer,
vivo o contragosto.
Sou mais eu, tchau tudo mais.
Aproveito as entrelinhas,
Viva o vivo do cais!
Roubo o seu, tome as minhas!
Assim sou lido,
cumpro meu papel.
Divago... corrompido.
A mim sou fiel.
Que arrogante letras!
Rodam feito carrossel.