Bombeiro os Anjos do asfalto

Anjos do asfalto

Na aproximidade da morte você do nada aparece

As luzes e as sirenes é o som da nova vida

O broto saliente da morte que germina logo fenece

Suas mãos calorosas trazem a esperança perdida

O retorcido ferro tentando me sufocar

Torna-se como lã diante do seu maquinário

O fogo não resiste quando você vem debelar

Você muda o quadro daquele triste cenário

Na hora do perigo você vem logo me socorrer

Como um anjo que não liga para o magro salário

A vida do próximo é o jogo que você não quer perder

Você é o anjo que chamam simplesmente bombeiro

Como se você não faz bombas e seu lema é salvar

Devias ganhar o Oscar por ser o melhor companheiro.

ARTONILSON MACEDO BEZERRA
Enviado por ARTONILSON MACEDO BEZERRA em 09/11/2007
Código do texto: T730486
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.