Sozinha, na tristeza dos meus dias,
contemplo a porta aberta, a liberdade...
O peito dói, saudade que me invade
e inunda as madrugadas bem sombrias.
 
Lá fora, um mundo intenso de alegrias
impera um renascer que nunca evade. 
Sou pássaro tristonho, enfrento a grade,
e não sei ocultar as mãos vazias...
 
À noite, quando deito em minha cama,
a realidade surge e se esparrama —
o incerto se aprofunda em minha mente!
 
Senhor, perdão, o amor ainda é chama,
dentro do coração e se derrama,
nos versos que componho eternamente...
 
Janete Sales Dany
 
Atividade 
FÓRUM DO SONETO
TRILHA XLI- 
HORÁCIO DÍDIMO
*A PORTA*
*Horácio Dídimo*
(A Nave de Prata, 1991)
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 20/08/2021
Reeditado em 01/09/2021
Código do texto: T7325114
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