LUA
Se essa lua parasse e me ouvisse,
Quanta coisa teria para contar,
Antes que no horizonte sumisse,
Na hora de ir se deitar.
Sentiria meus ais, ouvia meu pranto,
Compartilhava comigo esta saudade,
De quem eu quero tanto,
E partiu por pura vaidade.
Como a lua que corta todo firmamento,
E não pára para ouvir o meu lamento,
Desatenciosa a seguir o seu caminho.
Ou como as ondas que se vão mar a fora,
Formando as brumas que a qualquer hora,
Molham meu peito que já te serviu de ninho.
Se essa lua parasse e me ouvisse,
Quanta coisa teria para contar,
Antes que no horizonte sumisse,
Na hora de ir se deitar.
Sentiria meus ais, ouvia meu pranto,
Compartilhava comigo esta saudade,
De quem eu quero tanto,
E partiu por pura vaidade.
Como a lua que corta todo firmamento,
E não pára para ouvir o meu lamento,
Desatenciosa a seguir o seu caminho.
Ou como as ondas que se vão mar a fora,
Formando as brumas que a qualquer hora,
Molham meu peito que já te serviu de ninho.