No coração dos homens

O Deserto áspero parece não cessar

Há sede, calor, frio, sem mencionar a fome

Ouço o clamor daqueles que chamam meu nome

Sinto o pavor quando começo a tropeçar

Eis-me aqui faminto e sedento a professar

Sou o que Sou por amor e honra do Teu nome

e para que o Portador da luz não me tome

mesmo o Hades e o Tártaro irei atravessar

Tudo isso se deu nos dias da minha Paixão

Mas ainda sinto o espinho em meu coração

Por que fizestes meu perdão tão passageiro?

Ainda sinto-me pendurado no madeiro

Dor! Será eu com a aquela pistola na mão?

Sou eu esmaecendo com aquele corpo no chão?