... Em pleno inverno

Noite gélida sem constelação

Densas trevas; nenhum planeta

Ausência de ti, uma desilusão

Estreita meu coração de poeta

Recordação, teu abraço insano

Teus olhos azuis, verdes claros

Confundia -, as trevas profano

Dois infantes com despreparo

Bramia o vento em pleno inverno

Na escuridão num ermo solitário

Vagas lembranças instante ternos

Inquietos rostos, corpos, lábios...

Gélidos trêmulos, entre o cenário

De loucura e amor não sendo sábios.

Mary Jun

10/08/22

Faça da sua desilusão

Um jeito terno de amar

Entregue o seu coração

Pra outro alguém habitar.

Poeta Olavo

O INVERNO CHEGOU/// Aqueço-me com vinho pensando em você,/ Mas passado o efeito, só restam memórias.../ Calores recíprocos de momentos de glória,/ São as chamas que uso num eterno reviver.../// Todo inverno reforço meu elo de saudades,/ Pra moldar na mente os cenários de alegria,/ Que rolavam no frio, e nossa paixão exigia,/ Comprometidos apenas, à eterna felicidade.../// Apelo os cobertores, que parecem sem vida,/ Um reforço em calores, que de fato não tem.../ A fonte era seu corpo, que agora, estou sem.../// Antes de adormecer chamando-a de querida,/ Peço a Deus que me leve, pra viver no além.../ Se você não me quer, não serei de ninguém...//

Jacó Filho

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 15/08/2022
Reeditado em 19/08/2022
Código do texto: T7583034
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