A Magia do Natal
Na sombra fria de um dezembro austero,
A neve cai, silêncio toma o chão,
E o brilho falso de um mundo insincero
Ofusca a luz do amor, da comunhão.
Em meio à pressa, ao ouro que consome,
Esquece o homem o encanto primordial,
Pois o Natal não é presente ou nome,
Mas um renascer de fé essencial.
Oh, verdadeira magia, onde estás?
Nos olhos puros de uma criança?
No pão partido em gesto de esperança?
É no abraço que o tempo refaz,
No simples ato de amar sem fronteira,
Que o Natal vive, real, de outra maneira.