Suricatos
Certa vez, no zoológico, eu andava
Entre animais exóticos e mato
Quando observei, ao longe, um suricato
Que, atentamente, ao seu redor, olhava!
Meu coração urbano estupefato
Ficou dante a visão que afigurava
Pois esta espécie ainda receava
O predador, sem nunca o ver de fato.
É que a Natura, quem jamais errou,
Na memória da espécie colocou
Das velhas intempéries os retratos.
E eu concluí com isso, meus amigos,
Que em guarda para os velhos inimigos,
Nós devemos ser todos suricatos!