É porque eu aprendi a ser eu depois que vi que sou odiado pelo que sou
No espelho das dores encontro a flor,
Que desabrocha na lida sem temor;
Nos caminhos incertos, meio atroz,
Surge a alma, altiva, em seu fulgor.
Entre espinhos, germina a esperança,
Como um sol tímido a romper a noite;
Cada cicatriz ensina a aliança
Do ser que se refaz, sem se esconder, à sorte.
Não me curvo ao ódio que insiste em ferir,
Pois o valor do ser se ergue em canção,
Transformando dor em luz a expandir.
Na luta interna, pulsa o forte coração,
Que em cada passo, ensina a resistir,
E faz do amor próprio sua redenção.