Indômitos

Afogando-me em lágrimas e vômitos

A dor profunda de uma alma sem vida

Os tormentos do mundo são os indômitos

A envolver meu ser em tristeza ardida

Nos recônditos sombrios da mente

Onda desespera, dói; e a agonia

Transformam dia no choro indulgente

E a meu eu num balé de melancolia

Sofrimento, teu abraço é mortal

Consome a natureza da vontade

De viver em sua audácia total

Nos escombros de minha sanidade

Busco um brilho, um raio de luz final

A iluminar meu eu com serenidade