Embaixadora da Aurora
Oh, Tereza, fulgente égide da aurora,
Onde o sublime resplendor se faz incensar,
Teu ser, em virtude altaneira, aflora,
E em ínfimos instantes vem a refulgir.
No cénacle dos dias, excelsa Musa,
Cujas mãos moldam o éter com filigrana,
Cada gesto é graça que a alma acalenta,
Em suave quimera, de nobre trama.
Tua presença, qual epifania do saber,
Subjuga as sombras com seu radiante lume,
Transfigurando o obscuro em prazer.
Em teus olhos cintilam vestes de costume,
Onde erudição e ternura vêm renascer,
Oh, Tereza, em ti o infinito se resume.