O suficiente

 

Até quando nas labutas do que temos, é ou será o suficiente?

Crescer e aprender, prisioneiros pelo que tanto batalhamos...

Vivemos numa busca insistente e, quase sempre, insuficiente...

Na catarse, nos damos conta dos danos, ao adoecer paramos.

 

Nas dependências as insuficiências locomotoras primordiais

Desde pegar uma água ou até cuidar da sua higiene pessoal

Ao depararmo-nos com essas situações é o caos existencial

Tudo é um processo involuntário das vivências circunstanciais.

 

Sentimo-nos com as diversidades e os conflitos existenciais

Estamos sujeitos aos aprendizados nas diferentes situações

Incertos aos movimentos e nas incongruências, são normais...

 

Deixar sua criatividade preencher seus vazios com o que faz

Apreciando suas obras, mesmo com as ínfimas imperfeições

Que naturalmente, no decorrer, com a reflexão, tudo se refaz.

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan

Soneto- Reflexão