Foram auroras, noites solitárias...

Foram auroras, noites solitárias,

Horas silentes e fantasmagóricas,

Que ressoaste da saudade as árias,

Sob o clarão de luas merencórias.

Na platitude de alvas mortuárias,

Onde um sonho nas brumas ilusórias,

Foste colhendo astros de cores várias,

Sob o clarão de luas merencórias.

N'alameda flórea dos tempos idos,

Repousa uma lembrança de olhos fundos,

De macerados olhos doloridos...

A voz da vida que meu peito acalma,

A prece áurea de constelados mundos

Entraste lentamente em minha alma.

ThiagoRodrigues
Enviado por ThiagoRodrigues em 05/07/2025
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