TU ÉS!
És o amor tão esperado, o sonho de um tempo perdido.
Tristeza que não tem fim, a ferida que não nunca sara.
Dor que não tem bálsamo, a lágrima que não seca.
Manhã que se fez triste, uma tarde de muito pranto.
És o livro que não pude ler na noite de solidão
Ponto de amargura, o sorriso que não se abriu.
Brilho que se apagou numa estrada sem recomeço.
Lamento sem consolo, um amor de ilusão!
És na vida o desengano, a esperança que se foi.
A mágoa sem lenitivo, o canto que se calou.
Temporal sem compaixão, terra árida do sertão.
Pedaço que devo arrancar de dento do meu coração
Ah! Ilusão!