SONETO DO DESENCANTO

Caminhando pelo quarto,

pelas altas madrugadas,

amarga no descompasso

sua decisão velada.

Sequer um adeus deixou,

apenas a porta bateu,

nem mesmo ponderou

sobre o enlace que viveu.

O tempo na vida é o juiz!

Recordando o amor do passado,

hoje sente-se infeliz.

Com a alma em desencanto

o coração sofre tanto,

saudades do amor que não quis.

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 12/02/2008
Reeditado em 15/12/2013
Código do texto: T856551
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