Filho de Calíope

São muitos os desafios dessa vida
Para quem tem amor pra dar, sobretudo
Quando o clarão da lua no mar desnudo
Faz lembrar à velha paixão esquecida

E se essa lua, que age frenética
A uma canção qualquer se une
Aí é preciso cuidar da face patética
Senão o velho amor não se assume

O amor se extrai da canção, que trás
Beleza e contentamento, tudo que a vida
Apetece, que perfeito entra e perfeito sai.

O amor é o espelho da própria selene
Tão maravilhoso que só difunde sentimento,
E ela tão imodéstia que tem vida perene.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 24/02/2008
Reeditado em 18/03/2019
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