MÁGOAS

Meu pranto corre, livremente,

Banha-me a face,

Queimando,

Como se em brasa se encontrasse

Libertando,

Meu peito, tardiamente,

De toda tristeza e solidão...

Parece,

Mar de águas salgadas,

Num canto obscuro, represadas...

Minh’alma sorrateira,

De repente rompesse

Toda barreira...

E, inundasse meu coração

Num lamento sofrido,

Triste ilusão,

Torturado pela dor,

Derrotado, nas águas

Torrenciais das mágoas...

Mágoas de amor...

maristella barros
Enviado por maristella barros em 01/03/2008
Reeditado em 26/06/2008
Código do texto: T882531
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