MÁGOAS
Meu pranto corre, livremente,
Banha-me a face,
Queimando,
Como se em brasa se encontrasse
Libertando,
Meu peito, tardiamente,
De toda tristeza e solidão...
Parece,
Mar de águas salgadas,
Num canto obscuro, represadas...
Minh’alma sorrateira,
De repente rompesse
Toda barreira...
E, inundasse meu coração
Num lamento sofrido,
Triste ilusão,
Torturado pela dor,
Derrotado, nas águas
Torrenciais das mágoas...
Mágoas de amor...