Pérfida Pandemia

Pedimos, pérfida pandemia... PARE!

Pessoas perderam parentes, progenitores, pessoas próximas...

Patrões perderam proletários; proletários perderam produtores, perderam pão...

Pesteaste príncipes, plebeus, paulistanos, peruanos... Pesteaste pescadores, pesquisadores, padres, profanadores...

Paraste praias, parques, povoados... Premeste pretensiosas potestades prejudiciais, podres poderosas... Pulverizaste preciosismos prepotentes; produziste PÂNICO!

Países pararam, produções perderam propósito para permanecerem; pipocou pobreza pelo planeta...

Paramos para poder pensar, pesquisar, prosseguir...

Perdemos perspectivas, projeções... Passamos por provações perversas para pisotearmos preconceitos, pompas, posturas pífias; para priorizarmos, primeiramente, pessoas...

Pessoas pais; pessoas primas... Pessoas pretas, pardas, poliglotas... Pessoas práticas, pragmáticas, profusas, putas... Perdemos professores, padeiros, pintores, pedreiros; perdemos psicólogos, psiquiatras, pediatras...

Perdemos pessoas por puro prazer pela prepotência, pela paixão... Perdemos pessoas por paralisar perante problemas; por priorizar prata, petróleo, posses... Perdemos pessoas por preferir pérolas, palácios, poder...

Pestanejamos para promover parcimônia, para promover paz, pois pensamos poder passar pelos percalços peremptoriamente, porém, pessoas partem, periodicamente... Pedindo piedade... Pedindo pulmões...

Portanto, pérfida pandemia... Pedimos, pelo Pai... PARE!!!

Elder Prates
Enviado por Elder Prates em 03/07/2020
Reeditado em 03/07/2020
Código do texto: T6995194
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