18 - Diferenças fundamentais entre os VERBOS – Os verbos TRANSITIVOS; o COMPLEMENTO DIRECTO

imos que há diferenças fundamentais entre os VERBOS.

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Revisão da última matéria:

Vimos que há VERBOS que precisam dos ADJECTIVOS para lhes completarem o sentido:

Exs: O dia está bonito.

O exame foi fácil.

O caso ficou complicado.

Ele continua zangado.

Ele permanece fiel ao combinado.

São os VERBOS de SIGNIFICAÇÃO INDEFINIDA. E os principais são:

SER

ESTAR

FICAR

CONTINUAR

PERMANECER

As palavras: BONITO, FÁCIL, COMPLICADO, ZANGADO, FIEL - exprimem QUALIDADES: são os ADJECTIVOS.

E dizemos que esses adjectivos:

bonito

fácil

complicado

zangado

fiel

são o NOME PREDICATIVO do SUJEITO

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A: Os Verbos TRANSITIVOS; o COMPLEMENTO DIRECTO

Mas a grande maioria dos VERBOS exprime uma ACÇÃO:

1- A minha mãe FEZ um bolo para o nosso lanche.

2- Eu ESTUDEI o texto.

3- Eles COMPRARAM uma bela casa.

4- O meu irmão VENDEU mais um quadro!

5- Não CONSIGO RESOLVER este problema.

6- Eu ACONSELHEI-te a que CONTRATASSES quem te AJUDE.

Temos aqui variados exemplos de VERBOS que exprimem ACÇÕES:

COMO vamos então identificar

qual é a FORMA VERBAL

e

qual é a ACÇÃO?

Se procedermos com MÉTODO, tal como já dissemos anteriormente, chegaremos lá.

Basta-nos perguntar: O QUÊ?

Frase 1:

A minha mãe FEZ um bolo para o nosso lanche.

Raciocínio:

A minha mãe FEZ...

FEZ... O QUÊ?

...um bolo para o lanche:

Frase 2:

Eu ESTUDEI o texto.

Raciocínio:

ESTUDEI... O QUÊ?

... o texto.

Frase 3:

Eles COMPRARAM uma bela casa.

Raciocínio:

COMPRARAM... O QUÊ?

...uma bela casa.

Frase 4:

O meu irmão VENDEU mais um quadro!

Raciocínio:

VENDEU... O QUÊ?

... mais um quadro!

Frase 5:

Não CONSIGO RESOLVER este problema.

Raciocínio:

Não CONSIGO... O QUÊ?

...RESOLVER este problema.

Frase 6:

Eu ACONSELHEI-te a que CONTRATASSES quem te AJUDE.

Raciocínio:

ACONSELHEI-TE...

O QUÊ?

...a que CONTRATASSES quem te AJUDE.

Vamos ANALISAR os raciocínios que fizemos:

Nas frases 1, 2, 3 e 4:

O raciocínio foi muito simples, pois as frases eram muito simples:

Observámos a forma verbal e fizemos a pergunta apropriada:

O QUÊ?

A resposta que obtivemos tem a designação gramatical de

COMPLEMENTO DIRECTO

Ou seja:

O COMPLEMENTO DIRECTO “completa” a ACÇÃO expressa pelo verbo.

Perguntámos... O QUÊ?

e,

nessas 4 primeiras frases,

obtivemos a resposta, ou seja, o COMPLEMENTO DIRECTO

... um bolo

... o texto

... uma bela casa

... mais um quadro

A partir da frase 5:

Os dois últimos exemplos apresentam frases um pouco mais

complexas.

Pois no nosso dia-a-dia, ou nos nossos textos, precisamos de exprimir

ideias mais elaboradas!

Assim, vamos continuar:

Frase 5:

Não CONSIGO RESOLVER este problema.

A forma verbal é NEGATIVA:

Mas isso não nos incomoda!

Fazemos o mesmo raciocínio:

Raciocínio:

Não CONSIGO... O QUÊ?

...RESOLVER este problema.

Aqui, o COMPLEMENTO DIRECTO é um outro verbo!

Mas isso não nos incomoda!

Porquê?

Porque este segundo verbo vem na forma do INFINITIVO.

Primeira CONCLUSÃO:

Estes verbos que EXPRIMEM uma ACÇÃO

são

os VERBOS TRANSITIVOS:

ou seja:

A ACÇÃO transita para o COMPLEMENTO DIRECTO

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Já em capítulos anteriores dissemos que não é pedagógico misturar temas diferentes.

Então, a FRASE 6 fica aqui a assinalar que precisaremos de olhar para ela com muito mais pormenor!

Ficará a “criar água na boca”, como os bolos maravilhosos que a nossa mãe faz para o lanche! ficará para um próximo capítulo!

Por outro lado, é muito importante que comecemos a ANALISAR a composição da frase:

Precisaremos de começar a distinguir – a IDENTIFICAR – os diferentes elementos que compõem uma frase!

Mas hoje não vamos aqui misturar mais nada.

Por hoje, só falta assinalarmos que só falámos de Gramática.

Despeço-me até ao próximo capítulo, que será muito em breve!

Myriam

Setembro, 2021

Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 28/09/2021
Reeditado em 22/05/2022
Código do texto: T7352180
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