UM CASTELO E SUAS FRAGILIDADES

UM CASTELO E SUAS FRAGILIDADES

MOR

Num país em que se diz imperar a democracia, e que em determinado momento o grande castelo do judiciário brasileiro se envolve em disputas entre si, tudo pelo poder do dinheiro de um lado os grande capitalistas de outro lado o poder público com um governo sem meios de combater a sonegação e as arapucas dos poderosos se vê perdido num grande castelo frágil em sua totalidade, tudo aonde impera duas justiças as estaduais e a federal, que logo esbarram nos tribunais, que por sua vez esquecem as seqüências dos tramites processuais em que um determinado recurso, e cai no STF de pára-quedas sem ser o mesmo julgado pelo TRF e pelo STJ.

Isto vem acontecendo depois dos ditos mensalões, em que fatos desse tipo começaram a ser usado por advogados audaciosos em desrespeitos a lei processual brasileira e ainda por uma lei de exceção em que se afrontam até a Carta Magna brasileira, em que todos não são iguais perante a lei, isso quando os parlamentares brasileiros só podem serem julgado pelo STF; e não pela justiça comum que está sujeita toda a sociedade brasileira. Por esse caótico problema estamos vendo este belo Castelo ruir, quando deveríamos vê-lo solidificando a nossa maior corte de direito e de defesa desse país e de todos os seus cidadãos.

Mas com uma defesa justa sem afrontar a sociedade em defesa dos poderosos em detrimento dos mais fracos.

Não seria essa a primeira vez que um Presidente do STF julga Habeas Corpus sem que tenha passado pelas instâncias inferiores dos tribunais e mesmo de STJ, tudo aos arrepios da lei Processual.

Quando nossa Carta Magna diz que os poderes são independentes, mas no momento em que vivemos essa nova democracia entre aspas essa independência é uma verdadeira dependência, vivemos num momento de acordos entre o Legislativo o Executivo e a Justiça que agora cai na mesma rede; Legislativo aprova tudo pela liderança dos partidos e com isso bem poderia o país fazer uma grande economia reduzindo os Deputados e Senadores elegendo apenas lideranças quem sabe teríamos uma câmara mais ágil e um senado mais atuante.

Tudo isso reverteria em beneficio dos contribuintes brasileiros que teria mais recursos para os fins sociais desse imenso Brasil.

Será que poderia acontecer um "impeachment" no STF diante do fato tipificado?

São José/SC, 13 de julho de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 13/07/2008
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