NEM BICHO GOSTA DE MATO

TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2011

NEM BICHO GOSTA DE MATO

NEM OS BICHOS GOSTAM DE FLORESTA.

A lei 6676/79, trouxe inovações obrigando os loteamentos a serem implantados terem no mínimo 20% (vinte por cento) de área verde, art...

Bragança Paulista-SP, cidade com quase duzentos mil habitantes, já foi centro de região, e quando o trem de carga e passageiro era o veículo de transporte mais importante do Brasil, Bragança tinha e teve até 1969 uma malha ferroviária de “Maria Fumaça”, “ à Bragantina, integrado a Santos Jundiaí, complexo ferroviário de grande importância no período do Café, construído pelo barão de Mauá.

Não é a toa que Bragança teve e tem o primeiro museu telefônico do pais, nem tão pouco uns dos primeiros calçamento de ruas, é por que Bragança foi contenplando com o “ouro verde” no período que estas mudanças tecnológicas foi chegando.

No auge do café, Bragança Pta, era uns dos grandes centros de produção e portanto da ecnomia cafeira.

A fazenda São José, era no fim do século XIX e inicio do século XX, umas das três primeiras produtoras de café da região, dirigida pelo Capitão Vieira, e por seus sucessores Tarquínio Marques Ferreira e irmãos.

Estes cidadãos expoentes do Município em 1968, fizeram nascer, mesmo um ano antes da ultima viagem do trem de ferro, o Jardim América, loteamento hiper moderdo em seus traços, e apesar da não exigência de área verde, fez doação ao patrimônio Bragantino, ou fez reserva da maior “ÁREA VERDE”, que Bragança Pta possui.

Esta área verde do Jardim América, sérvio também como área Institucional, abrigando junto a antiga “Caixa d’agua” da Bocaina, no Governo Municipal do Prefeito Hafis Habib Chedid, o Paço Municipal, hoje Câmara, Briblioteca, Secretaria de Saúde, e na década de noventa, foi novamente utilizada para receber o poder Judiciário Fórum Local, hoje em ampliação, serviu ainda a área verde para instalação da 16ª Secção da Oab-SP, por intervenção de Dr. José amicis, no Governo Muncipal de seu Pai o saudoso Alberto Diniz.

A maior área verde de Bragança Paulista-SP, localizada no coração do Jardim América é rica em biodiversidades, com recursos hídricos, e no Governo José de Lima, iniciou um projeto de praça, que não foi concluído, nem foi feito Manutenção, isto nos idos de 1995.

Este é o objetivo deste artigo, Nem os bichos gostam de mato, apesar de ter a maior área verde de Bragança, e apesar da lei 6676/79, vir de encontro a esta idéia da família Marques Ferreira de presentearem Bragança como Jardim América e a mais área verde de Bragança Pta, nunca ninguém imaginou um bosque, uma floresta, em parte onde ou feito as edificações instituicionais do paço municipal foi transformada em praça, ao lado da 16ª sub-secção da OAB, também, contudo o remanescente, que ainda é uma grande área verde, e apesar de ter sido iniciada uma praça como dito nos idos de 1995,

No Governo atual, tem havido esforço no sentido de tranformar o remanescente ‘EM FLORESTA”, com o plantio de arvores num adensamento como se fosse floresta comercial de eucaliptos, com mais de três mil arvores por hectare.

O Jardim América, loteamento com aproximadamente mil lotes, que desde 1968 (ano da aprovação), contribui atualmente com mais de dois milhões de reais em IPTU anual, e portanto já contribuiu em 43 anos com quase cem milhões de arrecadação, não mereceu até hoje de zero de manutenção de sua área verde, e em vez de imaginar que área verde urbana, deverá ser destinada ao uso e convívio de sua população, a exemplo da legislação que passo a citar no município de São Paulo (Lei Municipal nº 14.186, de 04-07-2006: Programa municipal de arborização urbana. Fonte: Administração do Site. DOC, de 05.07.2006 pag.01.

05/07/2006. (Projeto de Lei nº 182/03, do Vereador Paulo Frange - PTB) Institui o Programa Municipal de Arborização Urbana, e dá outras providências. GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 31 de maio de 2006, decretou e eu promulgo a seguinte lei: Art. 1º Fica criado o Programa Municipal de Arborização Urbana, destinado a desenvolver ações para implantação, gestão e conservação das áreas verdes urbanas, visando à ampliação da cobertura vegetal urbana. Parágrafo único. Para os efeitos desta lei, serão consideradas áreas verdes urbanas, sem prejuízo do disposto no art. 131 da Lei n° 13.430/02: I - as áreas verdes públicas, compostas pelo rol de logradouros públicos destinados ao lazer e recreação ou que proporcionem ocasiões de encontro e convívio direto com espaços não construídos ou arborizados; II - as áreas verdes privadas, compostas por remanescentes vegetais significativos incorporados aos interstícios da malha urbana, podendo ter sua utilização normatizada por legislação específica de forma a garantir a sua conservação; III - a arborização de ruas e vias públicas. Art. 2º O Programa Municipal de Arborização Urbana será desenvolvido através de um conjunto de ações educativas, preventivas e de implantação efetiva da gestão, manejo e conservação das áreas verdes urbanas. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 4 de julho de 2006, 453º da fundação de São Paulo. GILBERTO KASSAB, PREFEITO Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 4 de julho de 2006. STELA GOLDENSTEIN, Secretária do Governo Municipal - Substituta.

Pelo segunda vez nos últimos seis anos, nota-se movimento descoordenados de agentes plantando arvores em densidade de lavoura de eucaliptos no remanescente da praça, uma das maiores áreas verdes do município, se não a maior.

Esta área, área verde do Jardim América localizada no coração de Bragança Pta, onde esteve o Paço Municipal, e remanesce o Legislativo e outras repartições, e onde hoje está recendo todo o poder judiciário, Fórum Estadual Waldemar Ferreira, o Bragantino (autor da CLT e da primeira lei de Loteamento do Brasil decreto 58/38) quando de sua passagem como deputado federal, Fórum da Justiça do Trabalho................, Fórum Federal................., e agora também o Fórum das Fazendas....................

Logicamente que com todas estas repartições públicas de relevância, deveria também receber na maior área verde de Loteamento, a maior área de “praça”, área de encontro e convívio direto com espaços não construídos ou arborizados, conforme art. Da lei do Muncipio de São Paulo, e não um bosque, ou uma floresta, como estão tentando promover.

Esta área merece um pouco do retorno da arrecação que o loteamento e a família Marques Ferreira doou ao Município de Bragança Paulista.

Esta área merece um instimento de uma praça com aproveitamento do arborização e recursos hídricos existente.

Esta área merece uma limpesa de córrego, para parar de produzir pernilongos e outros bichos, com a construção de vários lagos em cascata, com a limpeza do lago existente reprezados pelo estacionamento dos funcionários do fórum Estadual.

Esta área merece um passeio público ao modelo do lago do taboão, para que o povo de Bragança possa caminhar, conviver, bancos para sentar, lagos e espelhos d’agua para apreciar e umedecer nossa respiração.

Esta área mercê muita grama e de qualidade, grama do tipo esmeralda. Não estou falando de supressão das árvores existentes, nem do não plantio de outras árvores, estou falando de um projeto urbanísticos de área de praça, área de convívio e de lazer da população Bragantina que reside no local, e do grande afluxo de população que as atividades dos poderes atraem para cá.

Uma floresta, trará bichos, não bem vindos ao centro da cidade, e estes bichos não se darão bem com a população que aqui já vivem, nem tão pouco com a população que aqui vem todos os dias para o Legislativo, e Judiciários em geral.

Por favor, alguém do Município poderão retribuir um pouco de investimento e manutenção nesta maior área verde do município.

Investimento que visem criar um espaço de convívio social e de lazer, espaço que possam receber os visitantes que para cá vem todos os dias para as atividades forense e legislativas.

Nem os bichos gostam de mato, os bichos só usam os matos para se esconderem, mas quando não precisam esconder ficam nas áreas não arborizadas próximos ao mato, ficam em sua sobra de árvores altas, mas nas gramas e espaços limpos.

O que a população precisa é de área onde possam caminhar, conviver, levar seus filhos, receberem os visitantes, e sito não é um bosque, nem uma floresta, é uma praça arborizada sim, mas consideradas áreas verdes urbanas, sem prejuízo do disposto no art. 131 da Lei n° 13.430/02: I - as áreas verdes públicas, compostas pelo rol de logradouros públicos destinados ao lazer e recreação ou que proporcionem ocasiões de encontro e convívio direto com espaços não construídos ou arborizados

Nos ajude a trazer o que precisamos, nos apresente um projeto de urbanismo que venha de encontro com nossas necessidades. E que a execução que já demorou mais de 43 anos, nos retorne algum investimento, e que a manutanção seja feita pela Prefeitura, ou tercerizada pela própria Associação do Jardim América, que acredito assumiria o cuidado.

Alô Prefeito, Alô Pranejadores, Alô Bragança Paulista, precisamos de espaço de convívio social e de lazer, já temos a área reservada e apropriada para tal. A ÁREA VERDE DO JARDIM AMÉRICA.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 18/08/2018
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