ESSES HOMENS!

Adão veja a natureza!

Ela foi a nos submetida,

Tudo que Ele criou é bom! E,

Por sua graça foi desenvolvida.

Sim Eva! Foi o dom,

De sua criatividade,

Colocou-nos nesse jardim,

Para o centro da criação humana.

Quantas coisas belas!

Entregou-nos para coordenar,

Olhe as aves! As feras!

Os animais domésticos e o mar!

Infinita sabedoria Ele adotou,

Na humanidade colocou raciocínio. e

Pondo-nos frente a frente nos abençoou,

“Sejam fecundos, pois a vida eu vós dou!”

Aos outros seres vivos deu extinto,

Faros e tatos, mas só o homem,

Foi agraciado,

Com poderes discipulados.

Temos tudo para ser feliz,

Deus nos criou feitos à

Sua imagem e semelhança,

Ao seu projeto, respondemos com esperança.

Fala Senhor, estamos te ouvindo!

“Entrego-lhes toda criação”.

- Desde as que voam e as que rastejam,

As relvas que dão frutos e sementes,

Não lhes desejo nenhum sofrimento,

Tudo é bom! Por isso, vos dou como alimento.

Reconheço que Deus é todo supremo,

Tudo criou com divindade,

Apontou-nos até a onde devemos andar,

Vamos familiarizar, para que no Éden possamos morar.

Deus é tão sábio,

Que não permitiu eu ficar sozinho,

Apresentou-me você mulher,

Feita, modelada com todo carinho.

Depois, disse-nos,

Deliciam-se do jardim que plantei,

Podem tocar em tudo, menos,

Na árvore do centro do Éden.

E assim viviam Eva e Adão,

Felizes, cantavam linda canção,

Tudo era lindo! Maravilhoso!

O homem vivendo na imagem de Deus,

Todo harmonioso!

O tempo foi passando,

Deus só criou o bem, teve paciência,

O homem em seu viver,

Começa sobre por, com auto-suficiência.

Esta desenvolve e cresce,

O mal instigado aparece,

Uma bela fruta da árvore,

Eva colhe, antes que apodrece.

Ao homem oferece,

Ambos comeram, esqueceram-se da prece,

Pois o fruto era apetitoso,

Ao comê-los, abriram-se os olhos.

Como é possível?

Estamos nus? Sem cangas?

Pegamos folhas de figueira,

Faremos cobertura, como tangas.

Adão disse para Eva:

“Estou envergonhado!”

- Compartilhei contigo,

Estou desgovernado.

Respondeu Eva:

“E agora o que faremos?”

- Vou me esconder,

Da presença de Javé.

Nesse momento uma voz foi escutada,

“Adão o que fizeste?”

- Onde está você? Cadê a sua amada?

Era a voz do Senhor! Adão logo respondeu:

- Não fui eu Senhor, mas sim a mulher que Tu me deste.

Eva vendo a cena aproximou,

E logo se justificou:

“Senhor alguém me enganou!”

A prepotência, a auto-suficiência,

Fez-me comer da árvore,

Foi mais forte que minha consciência.

Adão, Adão, homem que criei,

Destes mais ouvidos a mulher,

Tu me desobedeceste,

Tirarei vocês do Éden,

Trabalharás para sustentastes.

Ao correr do tempo, Caim,

Primeiro filho do casal,

Mata seu irmão Abel,

Ao ser questionado, respondeu:

Não sei a onde está o mano.

Sim, ainda percebemos até aos nossos dias,

O homem não assume a sua culpa,

Faz da vida banalização, drama,

E deixa cair à cortina de pano.

Mas Deus que tudo vê,

É presente e onisciente,

Não desvia a premunição,

Sempre com suas mãos no arado,

Nada passa por sua onipotência,

Sem ser julgado,

Junto á balança do bem e o mal,

Verdadeira justa justiça,

Não se apóia em advogado.

São assim esses homens de hoje,

Diz que governam para o bem social,

Necessitam de ser absolvidos,

E fazem conchavo infernal.

Para livrar-se das acusações e da corrupção,

As tremendas caras de paus,

Falam serem inocentes,

Pedem que inocentem o ali babá,

Juntamente com os ladrões.

São armadilhas e emboscadas,

Por essa gente, muito bem armadas,

Talões frios e notas fiscais rasuradas

Não servem mais pra nada.

Pois, ajudou abafar o mensalão,

Agora quer o troco, custe o que custar,

Chega ser ridículo,

Quando aparece na televisão.

Chegará um novo dia,

Na frente de Javé,

Duvido que vá ter enganação,

Talvez possa até receber perdão,

Quem sabe se for um bom ladrão,

Na hora de subir a balança,

Para adquirir a salvação.

Políticos...

Pelo amor de Deus,

Parem de matar o povo,

Parem de usurpar a Nação.

Não ajudem a quem não quis ser ajudado,

Não entrem em jogadas frias,

Do extravio do dinheiro público, e,

As obras superfaturadas,

Na lei maior, ninguém fica sem punição.

Lembrem-se quanto mais passa o espaço lunar,

Mais próximo fica chegando o seu dia,

E ai, nessa viagem, ao se levitar,

O que dirá quando lá chegar?