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“Poesia é voar fora da asa.”  
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Manoel de Barros (1916/2014)
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Manoel Wenceslau Leite de Barros foi um poeta brasileiro do século XX natural de Cuiabá (MT). Pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, Manoel de Barros se situou mais próximo das vanguardas europeias do início do século, da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Foi um dos principais poetas contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugavam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro. Estudou em colégio interno em Campo Grande. Publicou seu primeiro livro de poesias, “Poemas Concebidos Sem Pecados”, em 1937. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou bacharel em Direito, em 1941. Manoel de Barros foi um poeta espontâneo, um tanto primitivo, que extraía seus versos da realidade imediata que o cercava, sobretudo a natureza. Mostrava-se distante do rótulo de “Jeca Tatu do Pantanal”, que lhe tentaram impingir. Na verdade, ele tinha uma formação cosmopolita, pois viveu no Rio de Janeiro, viajou para a Bolívia e o Peru, conheceu Nova York e era familiarizado com a poesia modernista francesa. A partir de 1960 passou a se dedicar a sua fazenda no pantanal, onde criava gado. Sua consagração como poeta se deu ao longo das décadas de 1980 e 1990. Recebeu o Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, pela obra “O Guardador de Águas”. Manoel de Barros publicou mais de vinte livros, entre eles, “Face Imóvel” (1942), “Poesias” (1946), “Compêndio Para Uso dos Pássaros” (1961), “Gramática Expositiva do Chão” (1969), “Matéria de Poesia” (1974), “O Guardador de Águas” (1989), “Livro Sobre Nada” (1996), “Retrato do Artista Quando Coisa” (1998), “O Fazedor de Amanhecer” (2001), e “Portas de Pedro Vieira” (2013). Em seus últimos anos de vida passou a residir na região central de Campo Grande. Gostava de invenções verbais e neologismos como “eu me eremito”. Realizou uma cirurgia de desobstrução do intestino, mas não resistiu. Manoel de Barros faleceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 13 de novembro de 2014.
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A TROVA DO DIA - CCCLIV

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  "CONFINAMENTO 
 Família, dentro, casa, paisagem, desenhos animados - Download ...
Cada um se vira como pode,
Neste momento complicado,
Enquanto este vírus explode,
O jeito é ficar bem sossegado.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

02/04/20 16:32 - Antônio Souza
O tempo está sobrando
Estamos sem nada p'fazer
Aqui eu fico matutando
Calma, n'adianta correr...  
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02/04/20 18:55 - Joselita Alves Lins
O que faz um líder louco
Em tempo de pandemia,
arrisca a vida do povo,
Em prol da economia. 
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05/04/20 12:41 - Uma Mulher Um Poema
O confinamento é necessário,
Em prol da nossa saúde,
Para não nos contaminarmos,
Nesta fundamental atitude! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 01/04/2020
Reeditado em 05/04/2020
Código do texto: T6903904
Classificação de conteúdo: seguro