TROVAS

 

 

Idiota eu não sou,,

vá ciscar noutro terreiro,

nem sei bem se já notou,

há muito não és meu parceiro.

 

.  .  .

 

De ti tudo eu espero,

és o rei do lero-lero,

fala, fala... se demora...

de repente vais-te embora.

 

.  .  .

 

O amor, ah, quem me dera,

eu espero a primavera

para vê-lo, então, florir.

Com certeza há de vir.

 

.  .  .

 

E agora o que faço,

que resposta dou-lhe, então.

Por que não dá um abraço?

Alivia o coração.

 

.  .  .

 

Dançar um tango colado,

assim bem agarrado,

é tudo que há de bom,

como um beijo sem batom.