TROVAS ATLÂNTICAS...1 (LUCIBEI e LUIZA)

Aqui da minha Bahia
Em pleno Carnaval
Escutei o teu chamado
Vindo lá de Portugal.


Eu, cá vi tua trovinha
Em maré de Carnaval
E te prometo Luiza
que vamos fazer igual.

Umas trovas em dueto
Ó gente boa daí
Porque a fazer belas rimas
A gente perde-se aqui.


Olha, minha querida,
Nem sei o que te dizer
Se gosto de tuas rimas
Ou gosto mais de você...


Tu podes gostar das duas
Que eu não sou ciumenta
As rimas são como filhos...
Elas são minha pertença.


Amiga, tu não me tentes
Nem acendas meu coração
A doçura de tuas rimas
Mexe com  minha emoção.


Não quero mexer contigo
Prefiro um rapaz jeitoso
Que saiba mexer comigo
Um rapaz habilidoso...


Tu só brincas de rimar
E eu não posso me conter
Como não hei de eu amar
Quem rimas tenta fazer?


Também brinco de outras coisas
Que aqui não vou contar
São coisas lindas, te juro
Dá até p'ra invejar.


Sei que brincas de casinha
De cantar e de dançar
Brincas mesmo, amiguinha
Do que não quero falar...

Sei que tu és divertida
Tuas trovas valem ouro
Até mais, minha querida
Teu coração é um tesouro.


Vou dar por findas as trovas
Vou ter que te abandonar
Quem sabe linda amiguinha
Do que é que vou brincar...


Querida Lucibei: agradeço  teu carinho.
Aceitar uma aprendiz em teu cantinho é honra incomparável.
Cada palavra que colocaste em minhas humildes trovas engrandeceu o meu coração, pois foi uma demonstração, acima de  tudo, de profunda generosidade. 
Para mim, fica mais que constatado que Deus opera na vida daqueles que têm dentro de si sentimentos nobres de amizade e  são seres nascidos à imagem e semelhança do Senhor. 
Obrigada!

 

 

 

 

Maria Luiza D Errico Nieto
Enviado por Maria Luiza D Errico Nieto em 12/02/2008
Reeditado em 14/08/2023
Código do texto: T856794
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