TOLINHO
Tu tens preconceito, diz ser desajeitado,
Afirma ser magro com o espanador,
Mesmo assim, por ti estou gamada,
Tua voz é tão doce, estou enferma de amor.
Como são graciosas as tuas mãos,
As curvas de teus ombros assemelham-se ao cajado,
Teus olhos são luzes do meu viver,
Ilumina meu presente, fortalece meu passado.
Teu pescoço é uma torre de celular,
Eu desço em linha reta,
E começo a te abraçar,
Abaixo do teu umbigo, algo começa a acordar.
Venha meu amado,
Deixe de narrar tanto papo,
Vou lhe dar um beijo,
Será o meu príncipe, nunca mais será sapo.
Encherei-te de carícias, provará o meu licor,
Sinta o aroma da minha vinha perfumada,
Umedeça as minhas entranhas,
Lance rebentos de amor.
Tu me fazes delirar,
Sem ti não sou nada,
Seja meu incenso,
E eu, Serei sempre a tua fada!