Justificando

Justificando

Estou um pouco cansado de ser o guerreiro, apesar de não me achar o rei da cocada preta, nem nenhum super herói, tenho tentado ser um exemplo, na luta contra os revezes da vida.

Então por ser apenas um homem comum, carrego as mesmas prerrogativas que qualquer outro ser, seja ele intelecto e qualificado ou apenas só mais um.

É comum , o jovem e o homem até seus 40/50 anos, correrem atrás de grandes ideais e ocuparem uma posição de destaque na a sociedade em que vivem, coisa que eu acho valido, afinal ninguém deve viver sem ideais.

De um tempo para cá, tenho me questionado, quanto ao fato de ser mais ou menos abastado, sendo lógico que o ter é bem melhor do que não e que até aqui nada estranho.

Eu sei que a maioria entende que é assim, nem precisa que alguém venha lhes dizer.

Mesmo contrariando tudo que está exposto, quero , também, abordar, de que adianta, na maioria das vezes, nos vestirmos de arrogância e curtir a volúpia do querer sempre mais, será que não dá para saber o limite necessário para sua sobrevivência.

Bom eu ficaria aqui conjecturando razões, do tipo a vida é curta e o fim está próximo, o tempo é curto, num estalar de dedos já chegou, você no fim da vida, entregue a essa prática, acaba se isolando daqueles iguais e criar um tipo de convivência mais adequado ao teu jeito e época.

Minha gente, não me ,levem a mal, esse meu recado, é apenas um desabafo, pois estou fazendo seções de químeoterapia, que tem me deixado mal (é pior o tratamento do que a doença), pois o meu caso é tratável.

Aos amigos Recantistas, Justificando um pouco a minha quase ausência. Um abraço a todos.

Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 29/07/2019
Código do texto: T6707656
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