Silêncio e Lágrimas

S e um Ser Comum Terrestre, por acaso, conseguisse compreender o

I ncompreensível Poeta, assim, não haveria a

L egitimidade para alegarmos o materializado impossível

E xplicaríamos o inexplicável no dicionário, que não o distingue

N ão sofreríamos tanto assim, com a impermeável sensibilidade

C alaríamos, como mulher, a emoção, a nossa dona , desprezando a

I ncapacidade ou o direito? De sermos demais sensíveis!

O perante nascente tão úmida e intrínseca necessidade de nosso Ser

E m não nos anularmos, sendo o que gostamos, e respeitando os outros

L á no céu há uma beleza numa doce tristeza, e sem maledicências

A magnânima e digna essência da singular beleza, alegre ou mais triste

G erada, qualquer uma, pelo impecável e supremo coração não julgador

R egistrador de todas as emoções de ordem e do bem, que

I mortalizam o que dele entra e sai

M ortificando quaisquer erros, do eu e de outrem

A finando e cristalizando a sabedoria e o bom senso

S agrando-se; no puro asseio e respeito de cada sentir, ali, ao final memorizado.