SIMPLESMENTE MULHER

Simplesmente foi surgindo aos poucos, como que

Invisível por entre a neblina de uma,

Madrugada fria em final de inverno.

Parecia uma menina ainda criança.

Linda, séria, misteriosa.

Entre a infância e adolescência,

Sem nome, sem teto, sem ninguém.

Mas, certamente, com o sonho de se tornar gente

Em meio à sequidão dessa existência:

Nebulosa para muitos, límpida para alguns.

Talvez sem destino ou futuro,

Entre os becos e esquinas da cidade.

Me sorriu, em busca (quem sabe) de,

Um amigo, de um abrigo, de um lar, de um refúgio.

Lentamente, seguindo em frente, sem registrar sua

História em minha mente

Em estado de preocupação com o

Retorno pra casa, após outra jornada concluída.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 10/09/2008
Reeditado em 03/12/2008
Código do texto: T1171624
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