Onde?
Onde ?
Dê aquilo que conseguem ver
A ventania depois de tanta secura e tristeza guarda o tempo em que não haverá uma folha nos ipês desabrochando miúdo os cachos em flores
Os buquês de épocas!
Secos desérticos povoando a poeira à mercê ?
Você minha pessoa onde andas?
Aqui no sul tudo difere de que?
Dizem que debaixo do equador não tem pecado que todos os elixires são sagrados que adoramos repensar o presente
Futuristas sonhamos sem saber que o sonho é perigoso... Como?
Assim como estás agora amedrontado e infeliz pois o capitalismo não concorda com aquilo que o homem sabe ser
No destino as pessoas sabem aquilo de feio que são
O dinheiro explora e dá e como sincero ser?
Pérolas às porcas infidelidades conjuntas como corrimão da contra mão
Energia negra ou branca luz ?
O universo em nada se difere de nós !
Ainda não conhecemos o nosso mundo pequeno e bobo criamos fagulhas muito potentes só de existirmos já o estamos destruindo
Imaginas se Deus não existisse?
Devem achar os meus versos sempre batendo com a parede do desconhecido
Nada de regresso só colcha de retalhos
E assim começou o mundo catando agulhas no poleiro ?
Dizem que és neurótica ou louca mas como vamos traduzir a nossa emigração
Falta em todos e até na psicologia o entendimento exato de como posso explicar o que vi foi o que muitos viram?
Parece-me que a história prudente como é vai afinando as cordas do violino e as teclas do piano vão se ordenando e purificando os homens
Alguns são os predestinados pela sua amabilidade de exercer o seu fulgor
Acordem homens não é um são todos
Holocausto que coisa feia na destruição de raças mas agora o planeta?