ANA PEREIRA MELO (acróstico)

A inda que a vida me sorrise com hipocrisia

N a lépida candura de uma jovem sorridente

A legre eu deixaria a marca deste meu amor ardente

P arece até que ao mundo vim para amar

E mbriagado no aroma vivo de uma flor

R utilante, mesmo imersa na escuridão

É a flor chamada Ana no meu coração

I gualável somente os vegetais da mesma espécia

R adiante somente o sol em plena primavera

A té o liriuo belo se sente humilhado junto a ela.

M esmo que a vida me sorrise com hipocrisia

E m meu semblante nunca chegaria a dor

L ogo que olhasse para um jardim florido

O nde pudesse a minha flor ficar unido.

OBS: Ela casou com outro e já é avó, mas, depois de tanto

tempo, ainda hoje eu me recordo, quando nós dois, com

as fardas dos nossos colégios, nos encontrávamos com

beijinhos inocentes, escondidos dos transeuntes

curiosos, diferentes de hoje em dia.

José Arnaldo Lisboa Martins
Enviado por José Arnaldo Lisboa Martins em 16/04/2006
Reeditado em 17/04/2006
Código do texto: T140027