ANA PEREIRA MELO (acróstico)
A inda que a vida me sorrise com hipocrisia
N a lépida candura de uma jovem sorridente
A legre eu deixaria a marca deste meu amor ardente
P arece até que ao mundo vim para amar
E mbriagado no aroma vivo de uma flor
R utilante, mesmo imersa na escuridão
É a flor chamada Ana no meu coração
I gualável somente os vegetais da mesma espécia
R adiante somente o sol em plena primavera
A té o liriuo belo se sente humilhado junto a ela.
M esmo que a vida me sorrise com hipocrisia
E m meu semblante nunca chegaria a dor
L ogo que olhasse para um jardim florido
O nde pudesse a minha flor ficar unido.
OBS: Ela casou com outro e já é avó, mas, depois de tanto
tempo, ainda hoje eu me recordo, quando nós dois, com
as fardas dos nossos colégios, nos encontrávamos com
beijinhos inocentes, escondidos dos transeuntes
curiosos, diferentes de hoje em dia.