VERSOS PARA NÁDIA
N o jardim da Primavera tão florida,
A parecestes minha bela Margarida,
D engosa qual uma gata sismadora;
I nvejada pela flor mais sedutora,
A ngelical, desnuda, atrevida.
S ublime é teu perfume, que embriaga,
I rrequietas abelhas que te beijam,
L erdos colibris que te desejam.
V em o sol numa ânsia desvairada,
A cariciar tuas pétalas douradas,
N a ilusão de te levar embora,
A o arrebol, cantinho onde ele mora.
R etratar-te neste poema como uma flor,
I nfinita beleza que me inspira,
B ela qual os olhos de Potira,
E scudeira dos meus versos de amor.
I maginando-te assim tão delicada,
R ecordo de ti, oh minha amada,
O vante por te amar com fulgor.
Lima
N o jardim da Primavera tão florida,
A parecestes minha bela Margarida,
D engosa qual uma gata sismadora;
I nvejada pela flor mais sedutora,
A ngelical, desnuda, atrevida.
S ublime é teu perfume, que embriaga,
I rrequietas abelhas que te beijam,
L erdos colibris que te desejam.
V em o sol numa ânsia desvairada,
A cariciar tuas pétalas douradas,
N a ilusão de te levar embora,
A o arrebol, cantinho onde ele mora.
R etratar-te neste poema como uma flor,
I nfinita beleza que me inspira,
B ela qual os olhos de Potira,
E scudeira dos meus versos de amor.
I maginando-te assim tão delicada,
R ecordo de ti, oh minha amada,
O vante por te amar com fulgor.
Lima