V enceu as dificuldades
I nteriores e fugiu da maldade
D eu perdão  a quem tanto machucou
A creditou que poderia vencer e venceu.


N esta  certeza busca
O remédio para a
V itoria em Jesus
A ceitando sua cruz

E m tudo teve quem te ajudou
M ostrando-lhe que tem um Deus

C apaz de fechar os olhos para o pecado
R eceber de braços aberto o pecador
I luminando de novo o caminho
S emeando de novo no coração a esperança e
T razendo de novo esta vida nova
O nde em Cristo somos mais que vencedores.

COM CARINHO
ANGELICA GOUVEA









   Acampamento de Carnaval
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Vida Nova em Cristo

'Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. 6 Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o SENHOR.'(Jeremias 1,2-3)

Deus quer lhe dar a verdadeira água que saciará a sua sede.
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
Quando meus pais se conheceram, no mesmo dia tiveram uma relação sexual e minha mãe engravidou. Com apenas 16 anos, minha mãe tentou fazer um aborto, mas não conseguiu. Por estar grávida, ela foi obrigada a se casar, mas, na verdade, antes mesmo do meu nascimento, eles já haviam se separado. Após o parto, minha mãe tentou jogar-me em uma lata de lixo, mas uma senhora viu e me devolveu para ela. Então, ela ficou comigo, mas me espancava, mordia-me e eu sofria muito. Um tempo depois, numa visita de meu pai, ela engravidou novamente.

Um dia, meu pai percebeu que eu não era bem tratado por minha mãe. Ele me levou embora, criou-me durante um tempo, mas me deu para adoção. O casal que me adotou eram meus tios. Eles fizeram com que eu aprendesse a odiar a minha família verdadeira. Eles tinham uma situação financeira boa e eu tinha todos os brinquedos e todo conforto, mas minha mãe adotiva me tratava como uma menina e me fazia ir para a escola de sandália feminina.

Meus pais adotivos freqüentavam o centro espírita, a umbanda e o candomblé, e eu ia com eles a esses lugares, mas também ia à Igreja Católica. Com o tempo, nós entramos com um processo judicial contra o meu pai verdadeiro para mudar o meu nome. Diante do juiz, eu inventava muitas mentiras e, por causa disso, meu pai [biológico] foi preso.

Na minha adolescência, vivi uma sexualidade desregrada: era viciado na masturbação e bebia muito. Até que, um dia, um amigo convidou-me para um cenáculo. Neste encontro, o monsenhor Jonas Abib profetizou que o sol ia sair, embora, naquele momento, chovesse muito. Logo, a chuva parou e o sol apareceu. Fiquei encantado com aquela graça sobrenatural e, depois na pregação, tive o meu encontro pessoal com Deus. Ali, a minha vida mudou totalmente e resolvi lutar por uma vida casta. Mas ainda trazia no coração muita raiva do meu pai.

Depois de algum tempo, meu irmão veio me procurar e começamos a ser amigos. Minha família adotiva, ao saber disso, expulsou-me de casa. Eu, que era “riquinho”, comia tudo de bom e do melhor e só usava roupa de marca, fui morar com uma família pobre. Para mim aquilo foi uma grande “quebra” do meu orgulho.

Meu irmão, que por muito tempo, esteve afastado de mim, disse que ele só morreria em paz quando eu fizesse as pazes também com meu verdadeiro pai. Fiz, então, as pazes com o meu pai e percebi que ele sentia muito orgulho de mim. Ele me amou muito e me “quebrava” com suas atitudes.

Depois de algum tempo, recebi a notícia de que meu irmão Marcelo havia morrido. Imagine a dor que senti em meu coração. Ele, que não exitava em dizer que me amava, morreu sem ouvir que eu o amava também, pois eu nunca havia revelado meus sentimentos de amor por ele, embora fôssemos, naquela época, muito amigos.

Quantas vezes exitamos em dizer que amamos alguém? Eu lhe digo: não deixe de amar e de demonstrar o seu amor por alguém.

Passou um tempo, fui morar novamente com o meu pai verdadeiro. Foi um tempo maravilhoso em minha vida, porque meu pai me formou muito. Foram seis meses que vivemos intensamente. Ele me esperava no portão, todos os dias, para andarmos de bicicleta e recuperarmos o tempo da minha infância que passamos separados, como dizia ele. Até o dia em que o vi morrendo nos meus braços seis meses depois da morte do meu irmão. Como foi difícil o velório do meu pai.

Mas Deus me deu a graça de superar tudo isso colocando verdadeiros profetas ao meu lado, pessoas que me ajudaram muito.

Um anos depois da morte de meu pai, eu me casei com a Maria do Céu, uma pessoa que me ajudou muito na reconciliação com o meu pai. Hoje, temos três filhos lindos: o Isaac, o Natã e Maria Eduarda. Tenho uma família que não é perfeita, mas que luta pela santidade e que se ama muito.



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Paulo Moraes
ANGELICA GOUVEA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 21/02/2009
Código do texto: T1451171
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