INOCENCIA ROUBADA

Instigas, provocas , desata os nós

Na ânsia de um desejo proibido

O meu corpo sedento se entrega

Completamente a sua libido

E o amor manifesto em mim

Não reage ao ardor fremente

Colunas sao desfeitas entre afagos

Instintos nunca antes revelados

Abismos preenchidos, saciados

Rumo ao desconhecido em teus braços

Orbitando muito além da minha espera

Urges ao me ter, me possuir

Bebes do meu cálice, deleita a fera

A inocente magia se entrega, sem reservas

Debutas sem saber, doce criança

Ao prazer que proibido, tanto encanta.

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 15/03/2009
Reeditado em 09/09/2010
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