Inconfidência Mineira no Brasil – 21 de Abril

Inspirados no pensamento iluminista francês e no exemplo dos EUA, “os revoltosos” queriam a independência nacional.

No final do Séc. XVIII, já não havia mais tanto ouro para ser explorado e a população mineira começou a temer a cobrança de impostos dos portugueses.

Começou no final desse século também uma revolta contra a opressão colonial.

Os grupos que queriam separar Brasil de Portugal começavam a se organizar.

Nesse período também os produtos agrícolas como açúcar, tabaco, algodão e drogas do sertão não compensavam o declínio da mineração.

Fase difícil também passava Portugal que já havia deixado de ser uma potência da Europa.

Indispensável era para eles que se permanecesse a colonização, pois era os que o mantinham financeiramente.

Desse modo o governo metropolitano arrochou ainda mais criando novas taxas de impostos.

E assim tornando a situação insustentável para todas as camadas sociais.

Novo despertar de consciência fez entender que não dava mais para submeter-se a Portugal.

Crise na colônia fez o povo querer criar uma pátria independente a partir de Minas Gerais.

Inconfidência mineira foi à primeira tentativa de separar Brasil de Portugal.

A origem do nome foi porque os líderes viviam em Minas Gerais.

Mínimo de 100 arrobas anuais era o que a colônia tinha que pagar a metrópole anualmente.

Insegura e apreensiva ficava a população com a “derrama”, (cobrança de impostos atrasados).

Nomes importantes da elite mineira como Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa, Padre Rolim, Coronel Paula Freire e tantos outros fizeram parte desse movimento.

Eram eles donos de terra e escravos, proprietários de minas e grandes rebanhos de gado, Tiradentes era o único sem grandes propriedades.

Idéias iluministas e o entusiasmo pela independência dos EUA também foram mola propulsora para a revolução.

Resignar jamais, os inconfidentes fizeram projetos para serem executados depois da independência.

A derrota do movimento se deu por causa da traição de três homens que denunciaram os companheiros em troca do perdão das dívidas.

Na cadeia, após ser capturado no Rio de Janeiro, Tiradentes foi torturado, mas recusou-se a entregar os companheiros de ideais.

Os inconfidentes ficaram quase três anos na jaula, aguardando a ordem do castigo vinda de Lisboa.

Banidos foram alguns para Angola, outros condenados a mais anos de cadeia e Tiradentes o único condenado à morte.

Representante de uma classe mais humilde, historiadores afirma ser este o fato predominante para sua execução.

Assinava Tiradentes o nome de Joaquim José da Silva Xavier.

Suas funções durante a vida foram: Arrancar dentes (na época não existia faculdade de odontologia), guiou mulas, pesquisou garimpos, trabalhou com enxada, etc...

Indiscutivelmente, um grande herói popular, teve o seu corpo despedaçado por um carrasco.

Lutar sempre foi necessário, mas custou muito sangue e muita dor de homens corajosos como Tiradentes.

Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 14/04/2009
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