SIDERÓSTATO

Arredio, talvez, busquei no teu olhar esmeraldino,

Memorável segrêdo, meneável...Que assim fosse;

A fim de que pudesse, como num toque divino,

Reluzir na minh’alma, a tu’alma ...Um doce.

Ilimitado sentimento imanizava-me a teu olhar,

Lírico enlêvo, inspirável a versos inatingíveis,

Donde se lê o segredo no ato de não falar,

Obstante ser portador de palavras e sensíveis.

Sideróstato quisera ser meu coração...Um dia!

Insigne fantasia de uma alma que não se aquieta;

Levada ao vento entre mágoas e melancolias,

Voltando em verso, entre esperança e alegria,

Anomalístico período para os sonhos de um poeta.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 18/04/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1545774
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