Acróstico para minha MÃE! Minha Joaninha...

J untou-se às estrêlas. Silenciosa partiu...

O utonal magistral, bela e iluminada...

A mou, amou demais, amou pessoas, pássaros e lírios

N aturalmente menina, risonha crédula e pequenina

A ndar miúdo, jeitinho assustado a pedir licença à vida...

H oje o dia amanheceu tal qual ela, simplório, singelo, belo

E os jardins de minha alma floriram. O Sol meu Deus o sol...

N a ferida aberta deste meu coração, a suavidade de sua mão

R aio de luz calor e aconchego, macia e suave como dantes

I nfinitamente minha mãe, minha mãe, minha mãe menina

Q uerendo me trazer a paz e enxugar meu dorido pranto..

U m abraço, os maviosos cabelos longos, negros caidos em mim

E ra seu cheiro atávico, doce, suave a inundar-me de paz...

S ei o quão milagroso é o amor

A mor estrelar que aos poucos ensina a perdoar

N esta terra soberna e tirana é preciso perdoar pois

T enho como semelhantes, os vermes e os gigantes

O s aviltados massacrados e os aviltantes massacrantes, e

S ei, não quero mais esta agonia que me assedia noite e dia.

C ada dia Senhor, dá-me maior aquietação e humildade para

A ceitar a dualidade, o antagonismo desta crosta

R ogo a tí Senhor nada mais que a HUMILDADE,

V ontade férrea para olhar mais para o chão, pois a ele vou.

A valia Senhor e perdoa minha dor, pois é deveras forte...

L á em cima há mesmo uma pequena estrelinha, é Joaninha...

H oje amanhã e sempre estaremos juntas, a estrelinha e

O grão de areia.

Minha pequena flor, te beijo! Até um dia...

Dorothy Carvalho
Enviado por Dorothy Carvalho em 13/05/2006
Reeditado em 20/02/2021
Código do texto: T155186
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