SONETO E ACRÓSTICO EM HOMENAGEM À ANA MARIA CARVALHO

A mulher que carrega os mais belos nomes,

Não é a mesma que o mundo esperara.

Ainda que fosse conhecida por todos os homens,

Mesma seria a Ana Maria que é o tudo e é rara.

Assim, as Rainhas que são famosas e o tempo come,

Reclamam antigas, pois outro nome surge em suas caras.

Inutilmente se cobrem d'ouro, mas o brilho some,

Ana então, com todo o brilho no mais alto se aclara.

Com tantos A's, como não ser a principal?

Alfa da vida que carrega o fim como silêncio,

Reino que acolhe os pobres versos que nele espalho.

Vale dizer os porquês do meu aval:

Ana é esta que aclamo, e as Marias,

Liras e Mães, e as duas minhas levam no nome o forte carvalho!

.

Há ainda a sua POÉTICA,

O espírito deste soneto e o carvalho que acolhe o orvalho

[(orvalho que metaforiza o próprio soneto).

Guilherme Bastos L
Enviado por Guilherme Bastos L em 14/05/2009
Reeditado em 14/05/2009
Código do texto: T1593716