SONETO E ACRÓSTICO EM HOMENAGEM À ANA MARIA CARVALHO
A mulher que carrega os mais belos nomes,
Não é a mesma que o mundo esperara.
Ainda que fosse conhecida por todos os homens,
Mesma seria a Ana Maria que é o tudo e é rara.
Assim, as Rainhas que são famosas e o tempo come,
Reclamam antigas, pois outro nome surge em suas caras.
Inutilmente se cobrem d'ouro, mas o brilho some,
Ana então, com todo o brilho no mais alto se aclara.
Com tantos A's, como não ser a principal?
Alfa da vida que carrega o fim como silêncio,
Reino que acolhe os pobres versos que nele espalho.
Vale dizer os porquês do meu aval:
Ana é esta que aclamo, e as Marias,
Liras e Mães, e as duas minhas levam no nome o forte carvalho!
.
Há ainda a sua POÉTICA,
O espírito deste soneto e o carvalho que acolhe o orvalho
[(orvalho que metaforiza o próprio soneto).