Um camafeu no infinito

O sábio que reconheceu,

sem me pedir, as minhas simples palavras.

Mareja com o brilho do camafeu

arremessado no infinito.

Respondia-me para além do dito.

Porque o agora

instiga esse passado eterno.

Nessa aurora, não sou mais o seu neto.

Tenho recordações puras e verdadeiras,

ou será que sou discípulo de um mundo inteiro?

Rômulo Souza
Enviado por Rômulo Souza em 24/07/2009
Código do texto: T1717836
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