FALANDO GREGO ...
Em determinados momentos me sinto como se fosse inventor.
Medito, consinto e termino como autor...
Sentindo cócegas nos dedos
Escrevo – pra quem me conhece não seriam segredos...
Falando em forma de verso
Além da imaginação, deixando uma interrogação...
Linguagem faz parte da vida;
A qual nos apresenta uma gramática ferida;
N’alguma parte dolorida
De tanto sofrer, sendo língua padrão;
Onde qualquer um apresenta seu reverso...
Sendo essencial à comunicação...
Onde qualquer um inventa modismos
Bastando pra isso querer
Rindo dos próprios silogismos
Eis a mais frágil ilusão...
Língua do x disse ela.
Inventando por brincadeira.
Na vida já conhecíamos à moda do P.
Gente como a gente, inventou a língua do matuto.
Uma loucura porque já não entendíamos crianças...
Agora apareço, dizendo a confusão avança
Gostando e aprendendo, tentando não ser bruto...
Eis do desconforto um novo Q.
Na língua de grego (ninguém entende) loucura verdadeira...
Sem pensar, duas vezes, como coisa de novela...