SEGREDO

Sondo a espera de um silêncio aflito

Aonde a solidão é um pássaro maldito

Na qual as trevas repudiaram o pudor

De um pedaço de azul visto do sótão

Rasgando a luminosidade do meu coração

Assim verei eterno e único, meu amor

Vielas perpetuam os calmos passos

Instinto no matiz que fita ao longe

Lembranças do olhar verde me assanhas

Envolto em mistério, preso por laços

Langor que sutilmente é sublimado

Ainda que minh'alma padeça em chamas

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 30/03/2010
Reeditado em 22/09/2010
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