BRANDIR

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A casa onde vivo é outra parte do meu corpo, o peito

Crispado no teu em esculturas de gesso, faço os rostos

Beijo os mamilos a comer lentilhas e a necessitar de impulsos

De hortelã no vogar da esperança das ondas, para brandir

um alabastro para o teu olhar fresco no Castelo de S. Jorge

Sento-te na mesa para uma canção amena dos guerreiros

que enfrentam o sol de forma estrídula e um animal de

cor trigueira e outro de cor terrosa quando acredita na ingénua

hipótese do amor, os teus seios respondem à rosa terna

A tinta e os aparos para um poema grafado.Avanço

Onde as coxas premitem. Crio em baixo relevo,

um obscuro extremo. Ofereço o meu corpo primeiro ao fogo.

Antes de vogar na espuma das ondas, a face

branca e cor de rosa nas zonas doces de cinzentas.

José Gil

José Gil
Enviado por José Gil em 23/08/2006
Código do texto: T223190