A Menina Logunarê,historias contado pelo velho feiticeiro Bonyiarê.

obs.: essa é uma história de ficção qualquer semelhança com alguns dos personagens aqui citados é mera coincidência.

Coleção Histórias da escravidão

A Menina Logunarê,historias contado pelo velho feiticeiro Bonyiarê.

Era em ano de escravidão filhos de escravos brincavam em frente daquela igreja velha toda mal tratada só que ainda não estava abandonada era tarde da noite mais eles não ligavam sabiam que era a única hora que podiam aproveitar pra brincar antes que seus pais que estavam trabalhando para os senhores donos de escravos.

Leopoldo era um menino diferente ele era branco filho dos senhores de escravos daquelas crianças toda sociedade questionava porque aquele menino branco se misturava com negros,seus pais tem que saber disso como pode tal absurdo logo logo ele aparece com uma negrinha e começa a chama-la de amor.

ouvindo tal comentário Leopoldo muito sapeca atirou-lhes logo uma pedra com seu bodoque afastando-os daquela região quando uma das pedras que ele atirou sem querer quebrou a vidraça de trás daquela igreja todos os negrinhos sairam correndo em disparada e dizendo corre sinhôzinho Leopoldo o velho vai pegar ocê, mais ele não correu pensou com ele mesmo que ninguém iria pensar que um garoto branco poderia quebrar o vidro de uma igreja e se sentou em um tronco ali próximo.

A porta da igreja se abriu bem devagar fazendo um estranho ruído como se fosse o vento abrindo suavemente ele não conseguiu parar de olhar olhar olhar olhar e olhar.

Leopoldo ficou assustado pois ninguém tinha visto aquele velho que mora na igreja velha pensou que ele nem existisse,estava olhando sem piscar quando derepente as luzes das velas próximas ficaram fracas o vento soprava fazendo ruídos como o de almas gritando em alto desespero o som de ''Uuh'',a figura do velho foi ficando mais visível a cada segundo que passava os braços de Leopo,do começaram a tremer sem parar quando finalmnte ele saiu da porta por completo.

Era um velho negro com cabelos brancos olhos escuros, uma boca com muitos poucos dentes usava roupas velhas e rasgadas todo seu traje era himundo de tamanha sujeira que da cor branca se transformou em preto.

ele arregalou seus olhos pra fora procurando negrinhos para punílos pela vidraça quebrada e não vendo negros viu apenas um menino branco ficou pensativo olhou Leopoldo nos olhos e lhe disse com uma voz grossa forte como de um trovão rouca como de um animal feroz e assustadora como a pior das assombraçoes já existendes naquela época e perguntou.

''Oque traz um menino branco até essa região?''

Leopoldo ficou lá feito estátua sem mover um músculo sequer ,tomou coragem respirou fundo se e levantou do tronco que estava sentado fez cara mais fechado do mundo decidiu usar seu poder político afinal ele era um garoto branco ergueu seu dedo para e céu e começou a falar.

''escute aqui negro velho oque pensas quando olhas pra mim dessa forma esqueceste de com quem estais a falar.O negro respondeu com sua voz alterada e em alto e bom tom de bravura e desafio.

''com um garoto vagabundo que se junta a negros para se sentir amado por alguém porque seus pais não lhe dão amor suficiente então ocê corre para os colos do negro não é verdade ? estou mentindo''

Leopoldo ouvindo tudo aquilo perdeu suas forças se perguntando como aquele negro sabia de uma coisa que apenas ele sabia?

passou a mão em seus lisos cabelos e não se deixando abalar questionou o negro mais dessa vez ele utilisou de cautela pois acabou de ver que não se tratava de um negro normal.

'' quem és tu que falas assim de mim oque pensas que eu sou...

sem que terminasse seu discurso o negro o intenrrompeu gritando.

''ocê és um garoto carente que neste momento de agora esta em sua casa e aviso de antemão no proxímo cair do sol até este mesmo entardecer da hora não quero ter a 'aligria' de olha seu rosto em frente minha morada denovo vós entende.

''Sim mais meu pai sabera desta afronta contra a minha pessoa e a pessoa dele ...''

sem que Leopoldo terminase ja estava próximo a mesa de jantar falando sozinho a escrava que estava passando naquele momento lhe perguntou.

''que foi sinhôzinho porque ta prozando com as paredes parece até que ta vendo assombração venha venha pra mesa de jantar seu pai vai ficar furioso se suncê não chegar na hora certa antes cedo tava comentando da surra que ocê ia levar se num tinha chegado 'nhin' antes.''

Ele foi até a mesa de jantar lá avistou seu pai e sua mãe porém estava com aquela dúvida na cabeça queria saber como chegou em casa tão logo quando derepente ouve os outros negrinhos entrando na fazenda todos correndo e gritando. Seu pai vendo tudo isso gritou com os negrinhos que logo ficaram quietos,Leopoldo pois-se a pensar novamente como e quando ele foi parar em casa tão antes que as outras crianças que estavam correndo.pensou,pensou,pensou e repensou e foi comer.

Já em seu quarto que estava fazendo sua cama era uma senhora escrava muito velha mais bem velha mesmo,Leopoldo não avia esquecido oque tinha acontecido a ele e contou tudo que tinha acontecido.

A velha escrava bem paciente ouviu tudo que o garoto estava lhe contando paciente e pensativa.Leopoldo percebeu que ela mudara de humor enquanto ele falava ela ia ficando meio que triste.

''oque a senhora está a pensar conhece este homem?''

''imagina menino Leopoldo bestagem minha é que eu fico pensando nas minhas dor mais tão logo ela passa,afinal num tem dor que dure pra sempre orixá ajuda eu a ficar forte.

Continua....

Maita
Enviado por Maita em 19/05/2010
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