CIÚMES 

    


Salto abismos, vou pulando ribanceiras
A fugir mais do que posso, do ciúme
Nele sei que existe sempre um perfume
Deixado com bilhetes na carteira
Resquícios de batom e de abraços
Ou mensagem a torturar a noite inteira

Jamais queira, saber se guarda nomes,
Ou prá que rebuscar nos papeizinhos
Sinais de outra mulher, de telefones,
E que não vão ganhar nenhum carinho?

Comece a não causar qualquer tormenta
Audácias de sentir cheiro de vinho
Ruminando feito pobre ciumenta
Destruindo toda paz que há no caminho
O ciúme já destrói e nos desaba
Se encontra, ao duvidar, sem ter certeza,
O desgosto de jamais encontrar nada!
Graciley Vieira Alves
Enviado por Graciley Vieira Alves em 23/05/2010
Reeditado em 15/02/2012
Código do texto: T2274423