Alma que habita o corpo em suas jornadas;
Ilumina o caminho da vida em suas etapas;
Nasce e cresce de forma dinâmica e inesperada;
Conferindo a cada ser a unidade que escapa.
Os rostos de máscaras gélidas escondem o calor;
Na mente fervilham os átomos da criação;
Sentindo na origem o seu teor;
Tendendo ao caos como as chamas de um vulcão.
A máquina do tempo se esconde nos pensamentos;
Nela o grito do silêncio é ensurdecedor;
Chama viva que não se apaga em nenhum momento;
Insuficiente para explicar o sentido do amor.
Aquela rocha é fogo, é água, é ar;
Dunas de areia que se movem sem parar;
Oscilam as formas de um eterno despertar;
Explicando o tudo a partir do nada a pairar;
Xuá da magia do divino existir;
Incumbência de integrar-se ao Universo;
Ser todas as coisas neste eterno por vir;
Teatro eterno de infinitos versos;
Integrada cadeia genética de combinações eleitas;
Relações tão antigas de um Ser Perfeito.
                                     ACCO
Foca
Enviado por Foca em 25/07/2010
Código do texto: T2398335