Treze de Maio - Abolição da escravidão


A colônia precisava de mão de obra;
Buscou a mão negra e forte da África.
Os negros foram trazidos por trezentos
Longos anos, tirando a vida que era rica.
Iconografia documenta esse temporal
Com fartos registros de estrangeiros aqui.
A literatura também registra esse mal com
Olavo Bilac em seu Navio Negreiro, triste.

Defensores dos negros surgem em toda parte
Abolicionistas entre o povo de todas as classes.

Euzébio de Queiros proíbe o tráfico de escravos
Saraiva- Cotegipe liberta os sexagenários;
Contudo ainda era pouco e muito ainda era preciso
Rudeza no trato, castigos corporais, fugas...
A liberdade era ouro puro, jóia rara de uns poucos;
Ventre Livre libertava crianças de escravas e, o
Iluminismo clareou as almas escuras no século XVIII.
Das mãos de uma mulher forte, decidida,
A pena de ouro assinou seu nome na lei Áurea:
O homem não podia mais escravizar outro no país.

Nova vida começava nova luta: o reconhecimento.
O novo homem conheceu novas formas de sofrer;

Bastante consciente, hoje, o homem quer ser livre
Recusa ser humilhado e ultrajado, pois tem altivez;
A marca cruel desse tempo está longe de ser apagada.
Sua força e sua luta ainda restam desfraldando a flâmula
Idealizada, para que a liberdade plena chegue a todos,
Longe da chibata, do pelourinho, dos feitores ferozes!



MVA
Enviado por MVA em 13/05/2011
Código do texto: T2966993
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