C.H.O.R.A.R.E.

E nquanto isso por trás da coxia ele chorou

N ada que o desabonasse

T eve como testemunha a janela brilhante de interativa paisagem

R elatou em segredo o fato a compreensiva poetisa

E mbora ainda sem saber a resposta, tinha certeza da mesma

T udo na vida deve ser pautado na confiança da sensibilidade próxima

A inda que paradoxalmente distante esteja

N unca quis incomodá-la apenas bons conselhos aspirava

T odavia a mesma nunca me cobraria por tais

O h como é bom escrever purificando

A ntes que me esqueça obrigado

S abes que também pode contar com este porco espinho pérfuro cortante

S alientando sempre que mesmo furando sabe abraçar

I mpossível é prever os desígnios do acaso

M e pergunto como deixei de interagir com pessoas tão consistentes

F ico pensando quantos seres legais há no mundo que nem ao menos conheço pessoas como ti

O ntem contei o segredo amanhã o menestrel o cantará

I nquieto na noite estou por isso precisava escrever ...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 01/06/2011
Reeditado em 01/06/2011
Código do texto: T3006572
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.