Maria Helena Alves Lamanna.(O dia em que eu nasci )

M aternidade não tinha, eu estava para chegar

A ssim era um tempo, que uma parteira querida

R apidamente corria, água quente ela queria

I ncansável, persistente...Sá Isabé estava lá

A liviava a dor, com palavras a acalmar.

H averá de nascer, hei então de lhe salvar

E ssa criança está virada...

L embrou então que um médico, iria nos ajudar

E stá muito difícil...Vá logo o médico chamar

N ão percam nem um minuto, se perder não salvará

A s horas passavam... E minha mãe falava:

A jude-me, não vou aguentar !

L ogo o doutor chegou, e começou a falar

V ou ver o que posso fazer,pois o impossível não dá

E ra o doutor Juca, que veio para me salvar

S ábio... tranquilo... Logo se pôs a lutar.

L utou com muita bravura, para de lá me tirar

A joelhada eu estava, e comecei a espernear

M omentos depois eu estava, nos braços daquele médico

A legre...feliz...Não dava para expressar...A vida que ele me fez ganhar

N aquele momento eu pequena, não dava para falar:

N asci... Pois o Senhor, veio aqui me ajudar

A ssim foi o momento... Que acabei de chegar.

Fato que me foi narrado por minha mãe. Dos nove filhos que teve, oito nasceram pelas mãos de um parteira.( Cheguei a conhecê-la ).

E eu fui a única que deu todo esse trabalho.

Um parto difícil, que além de estar enrrolada no cordão umbilical, eu não nasci de cabeça para baixo como o normal. Nasci ajoelhada. Rsrsrs

Creio ser este o motivo que me leva a desafiar meus limites.

Mas graças a Deus minha mãe se salvou e eu também.

Hoje, já não tenho a minha mãe.

Mas, fiquei aqui para contar a nossa história.

Viva a Vida !

Maria Helena Alves Lamanna

Rio Preto-MG

Maria Lamanna
Enviado por Maria Lamanna em 24/11/2011
Reeditado em 26/05/2013
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