O DIA QUE O AMOR SE DECLAROU
Os pássaros azuis voavam sobre os jardins...
Do céu a luz do sol acariciava as rosas,
Irradiando a beleza de cada flor...
Ajoelhada no véu de prata, a bela rosa chorava...
Quantas lágrimas são derramadas... Eis que
Um anjo a colhe e de seus lábios enxuga os prantos,
E sob as aves, as sombras e a luz...
O coração da rosa declara seu amor, entre o aroma dos lírios...
“Amo-te Eternamente! Amo-te!” - disse a rosa!
Maculada lágrimas que contém o amor.
Os espíritos murmuraram e as almas cantaram
Resplandecendo no jardim a alegria da vida.
Semeando o tempo nas gotas de luz, o amor é
Eternizado numa linda primavera!
Duas almas apaixonadas se declaram no amor sem fim...
E o pecado não é profano... Os
Caminhos do amor são labirintos calcados na
Luz do coração... Se o
Amor se esconder no medo da vida... Ele
Repousará nos jardins dos céus...
Onde os sonhos serão bordados em pétalas puras...
Uma a uma na esperança de despertar a flor para eternizar seu grande amor...
Débora Neves (acrósticos em histórias)