//Maldita nostalgia

Não. Não estava chovendo. Oportunidade perfeita para teus demonônios cuspirem conselhos e avisos, que muitas vezes soam convincentes...

A sala tinha tudo o que eu queria, mas absolutamente nada que eu precisasse.

Fui a té uma mesa central e escolhi dentre os amuletos aquele que parecia mais rústico. O mais sincero, o que de fato protegeria. E fui ao encontro da porta mais estreita dentre as 3 que haviam na sala.

O corredor parecia mais estreito que a porta. Por um instante jurei que nunca mais faria o mais difícil, não iria imaginar as malditas tramas e conspirações.

Vozes doces e melodiosas ecoavam por todo corredor e se misturavam ao tornado de pensamentos que confundiam minha cabeça.

Luz branca. Fraca luz branca que tinha um certo cheiro de esperança...

Pronto! Não era mais tão estreito. Porém não era lugar algum, apenas uma saleta escura iluminada por uma lamparina fraca com uma cadeira velha ao centro.

Uma cadeira. Mil vozes. Mil portas. Todas seriam a decisão correta. Apenas uma seria a decisão correta. Não havia outram opção a não ser fechar os olhos e escolher uma porta aleatoriamente, então olhou fixamente pra porta que estava na usa frente. Hesitou por mais algum tempo sentado e foi diretamente para a porta que estava exatamente do lado oposto.

Maldita nostalgia.

Ivan Adriel
Enviado por Ivan Adriel em 09/02/2007
Código do texto: T374999